Domingo, Maio 5, 2024
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NBA 101 (1ª Parte)

Bom dia, bom dia, tudo bem? Acho que está na hora de falarmos um pouco sobre a NBA. Não querem? Problema vosso por que o blog é meu…Vá estou a brincar.

Sinceramente, penso que só tenho coisas boas a dizer sobre a NBA. Como desporto, pronto, é basquete de um nível superior ao que se joga no resto do mundo, mas como organização parecem-me incríveis. A maneira como lidaram com a questão da pandemia foi excecional. “Como? Tem um vírus? Então fecha tudo num resort e acabamos a época na mesma.” O apelo ao voto nas eleições americanas, a questão do racismo e até o consultarem a associação de jogadores (NBPA) mostra o quão bem estruturada esta organização é.

Mas se calhar estão aqui umas quantas pessoas a ler isto e a pensar “Bem mas eu só os vejo a fazer 1001 jogos e conferência Este para aqui, conferência Oeste para ali, mas que raio de campeonato é este?”

Calma, que o AI Nossa explica.

Em primeiro lugar, a NBA não tem propriamente equipas, tem Franchises, ou seja, tem negócios. Tal como uma Pizza Hut ou um KFC são um franchise e também as ditas equipas da NBA o são. O que quer dizer que quem as compra pode fazer o que bem entender com elas. Mudar o nome, a cidade como os Nets que mudaram de New Jersey para Brooklyn ou os Warriors que mudaram para San Francisco, entre muitos outros.

A NBA divide-se em duas fases. A fase regular, com 82 (!) jogos e os playoffs que tem 3 rondas mais a final da conferência. Por último, temos a final da NBA.

Confusão? O AI Nossa continua a explicar.

A liga divide-se em duas conferências, Este e Oeste, que jogam entre si e, no final da época regular, apuram oito equipas de cada conferência para os playoffs. Aqui, jogam entre si eliminatórias à melhor de 7 jogos até chegarem à final da conferência. Os dois vencedores de cada final de conferência disputam a final da NBA.

Toronto Raptors- Vencedores da NBA em 2019
Photo by Christian Mendoza on Unsplash

Aqui para esta introdução, faltam-me falar de uma das coisas que também gosto muito na NBA, e no desporto americano em geral, que é o Draft.

As transferências de jogadores são muito limitadas. Não é propriamente como no futebol que simplesmente pagam o passe do jogador e está feito. Cada equipa tem um número máximo de jogadores por isso se quiser contratar alguém, tem que libertar jogadores. O mesmo acontece com os jogadores jovens e estes não vêm da formação das equipas. Vêm da universidade. O desporto universitário nos estados unidos enche, literalmente, pavilhões e tem uma cobertura mediática enorme. As universidades recrutam os melhores talentos, com bolsas de estudo e os melhores são convidados (ou propõem-se) a participar no Draft da NBA.

O Draft é um mecanismo feito para permitir que haja mais competitividade na liga. No início de cada época, as equipas escolhem os melhores jogadores para os seus plantéis e a ordem de escolha é feita pela classificação da época anterior, ou seja, a equipa que ficou no último lugar, terá direito à primeira escolha no draft, de modo a que no ano seguinte possa ser mais competitiva. E eu acho isto muito bonito.

Bom, isto já vai um pouco longo, mas espero que vos tenha conseguido explicar mais ou menos como é que funciona a NBA. E volto já já porque a época está quase a começar e ainda tenho aqui umas coisas a dizer.

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